Em sua solidão o poeta chora o que não é chorado.
Em sua solidão, o poeta cria outras solidões
e passa a brincar com elas.
Em sua solidão, o poeta poema o que é silêncio.
Em sua brincadeira de verbalizar silêncios,
Em sua solidão, o poeta cria outras solidões
e passa a brincar com elas.
Em sua solidão, o poeta poema o que é silêncio.
Em sua brincadeira de verbalizar silêncios,
o poeta jardina o deserto de si.
Deserta de si qualquer lugar.
Deserta de si qualquer lugar.
3 comentários:
És poetas. Não há um tu. Há "tus" Palmeira. És no plural.
Abraços.
Teus textos são sempre belos e profundos. Parabéns.
A Solidão e a falta dela são as tintas dos mais lindos poemas.
Bjus!
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