sábado, 19 de abril de 2008

Confissão.

Pintura - Jean Basquiat


É impressionante como seus versos respiram. Como seus versos me ausentam. Depois de seus versos eu chego a partir, retirar-me, chego a ser lugar nenhum. Eles possuem batimentos cardíacos de ave em mãos de moleque travesso. É espantoso como seus versos existem; enchem as nossas mãos de mundo.
É impressionante como seus versos acolhem o próprio abandono. Como seus versos desnudam e inquietam os olhos que os percorrem, a alma que os busca sentir. Gosto dos aromas que possuem os seus versos porque vindos do cerne de sua loucura, porque repletos de sua essência.
É impressionante como seus versos, mesmo os mais lúcidos, me embriagam.

4 comentários:

Unknown disse...

Pra um poeta como você, confessar algo sobre outro poeta ou poetisa, esse deve ser estupendo ou coisa que o valha.
Eu escreveria para você tal texto.
Abraços, senti saudades de tuas postagens.

Anônimo disse...

DEve ser realmente grande esse poeta a quem é dedicada essa confissão.
Mais um belo texto Alessandro.

Anônimo disse...

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Phrann disse...

Faço minhas suas palavras.
Seus textos, como sempre, me tocam e me inspiram cada vez mais.
Visitar esse espaço me dá outro animo para enfrentar o dia.
Obrigada Ale.

Bjaos