quinta-feira, 10 de abril de 2008

Da série: pequenos orgasmos

Pintura - Rufino Tamayo

Despedi-me de mim, em um dia que não sei bem se existi nele ou em mim ele existiu.
Despedi-me sem me saber quem, sem me saber quando, sem me saber eu.

Despedindo-me permaneço.

5 comentários:

Unknown disse...

"Despedindo-me permaneço"
Essa frase fala bem de tua poesia, realmente você deve sempre visitar algum lugar sagrado, onde a poesia mora, vai lá colhe a essência dela e depois derrama por aqui.
Parabéns, e por favor nunca parta inteiro, deixe-se para nós.

Anônimo disse...

Sempre é bom aparecer aqui. LIndas palavras poeta. Beijos.

Anônimo disse...

Amigo é um prazer acessar o teu blog. Sou pernambucano, e ti desejo sucesso no teu blog. Um abraço de: Manoel Limoeiro de Recife-PE.
Recife-PE., 11 de abril de 2008. sexta-feira.

Anônimo disse...

A ida sem as devidas despedidas é como lâmina afiada, corta fino e profundo. Deixo beijos doces e alguma coisa que parece alegria, não sei direito, e me vou, não sei pra onde. Mas vou.

Abraços poéticos meus, em retribuição aos seus de algum dia passado.

Anônimo disse...

Seguimos morrendo desde a fecundação. Despedindo-me permanço, claro.

Ótimo blog.